terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Cerveja + Ciclistas = Cervegético?

O que você pensa quando alguém lhe diz: "A Bike é um estilo de vida..."?


Absolutamente verdade. É só o que consigo pensar. :-)

De fato, ultimamente tenho respirado muito esse universo. Alguns imaginam que é mais uma fase, e que vai passar como muitas das decisões tomadas até então. Os que me conhecem, sabem que, para mim, a Bike é sim um estilo de vida.

Como muitas das coisas que possuem duas rodas me atraem, uma coisa chamou a atenção nesta última semana: o cervejético para ciclistas.

"Quem diria", pensei. "E não é que é verdade?", indaguei. Ganhei de aniversário, da minha mulher, umas cervejas diferente, afinal, além da bike tenho outras paixões e uma delas é a cerveja. Só que uma em particular chamou minha atenção, pois levava no rótulo a imagem de um ciclista: a Cross Fever Amber Ale, da Epic Brewing.




Fabricada pela Epic Brewing em Salt Lake City, Utah, nos Estados Unidos, a Cross Fever Amber Ale, acreditem, é uma cerveja clássica e muito famosa entre os ciclistas americanos, e o mais interessante: não é apenas um cerveja famosa, ou uma cerveja que leva um ciclista no rótulo para conquistar um nicho consumidor, a Cross Fever é uma cerveja feita para ser apreciada, claro, como qualquer outra cerveja artesanal, mas mais do que isso, ela é utilizada como energético por um grande número de ciclistas americanos.

Ainda relutante, pesquisei sobre o assunto e fiquei ainda mais impressionado ao ler: "Simpósio sobre a Cerveja e Saúde". Pois acreditem, é isso mesmo! A cerveja possui benefícios expressivos para o organismo de atletas, benefícios que vão desde a hidratação, até a reposição de energia! Em estudos realizados pelo Hospital Clínico de Barcelona, na Espanha, o consumo moderado de cerveja ajuda da prevenção de acidentes cardiovasculares, graças aos efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios nas artérias, além de proporcionar uma proteção contra a diabetes, à pressão alta, regula o o colesterol e previne contra a arterioesclerose.



Todos nós sabemos que exercícios físicos de longa duração e alta intensidade causam inflamações nas veias e artérias do corpo, e por isso, a cerveja e seus antioxidantes e anti-inflamatórios, são uma potente fonte de recuperação do corpo após a pedalada, mas também são uma grande fonte de hidratação e de energia, antes e durante a pedalada!

Desculpa ou não, aí está um grande motivo para beber cerveja, com moderação, antes, durante e depois da pedalada, certo? Hahaha! Pelo menos foi o que eu entendi!

Brincadeiras a parte, eu já ganhei a minha e já coloquei na geladeira para provar, afinal de contas, não existe horário nem dia certo para apreciar uma boa cerveja e pedalar! :-)

Boas Festas!

Para quem quiser ler mais sobre o assunto...

1-) Sobre os benefícios da Cerveja para Ciclistas, artigo da CISA (Centro de Informação sobre Saúde e Álcool): http://www.cisa.org.br/artigo/2111/cientistas-comprovam-efeitos-beneficos-cerveja-sem.php#.UrmJhPRDuSo

2-) Sobre a cerveja Cross Fever Amber Ale, da Epic Brewing: http://epicbrewing.com/the-beers/classic-series/item/16-cross-fever-amber-ale

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

A Indiferença

Dia 36 - Um ato de indiferença

Um sentimento. Uma agressão. Indiferença as vezes é uma atitude, vontade de não escolher, falta de vontade de escolher. Arrogância, ignorância, um adjetivo cheio de adjetivos. Pausa para o respiro de quem não tem opinião, opinião de quem não sabe opinar. Fato sem embasamento, comida sem sal. As vezes do bem, quando é inocente. Sem definição, sem forma. Inodora, insipida e incolor. É incomparavelmente egoísta, isolante. Desqualificadora. A pior ofensa e o pior desprezo. Indiferença é o ato de estar indiferente é o estado de inércia. Indiferença é capacidade de não sentir absolutamente nada, por alguém ou por alguma situação. E a capacidade de perder aquilo que diferencia os homens dos animais: a razão.

Indiferença mata. 

Por isso, na proxima vez, não importa qual seja, tome uma decisao. A sociedade agradece.



quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Mobilidade urbana sustentável é questão de educação

Dia 32 - Perigo!? Siiiiimmmm e Não! Depende...


Em todas as rodas de conversa em que o assunto é "como eu faço para ir de bike ao trabalho" não existe uma única vez que a questão da segurança na pedalada não seja levantada.

Venho pensando muito nisso ultimamente. Sim, sempre existe o perigo, mas como todos dizem, tudo depende de você e como você pedala, seja no dia-a-dia, ou no lazer. Furar faróis de trânsito, conversões proibidas, trafegar na contramão, ocupar espaço destinado ao pedestre, parar em cima da faixa, tudo isso nos remete às infrações de trânsito cometidas por motoristas de veículos nas grandes cidade, e de fato são. Porém não podemos deixar de lembrar que a bicicleta é considerada um veículo comum também, desde 1997 de acordo com o CTB (Código Brasileiro de Trânsito), ou seja, deve seguir o mesmo regulamento de motocicletas, automóveis, caminhões e qualquer outro tipo de veículo que trafega nas vias públicas dos grandes centros urbanos, e, obviamente, não cometer as mesmas infrações de acordo com o regulamento federal e municipal.

Agora vem a grande questão: como seguir as normas de trânsito se não existe espaço destinado aos ciclistas no trânsito dessas grandes cidades? Na verdade existe e está logo ali, junto aos outros automóveis, nas mesmas ruas e avenidas, basta saber compartilhar! A grande questão é o respeito. Já perdi as contas de quantas vezes fui hostilizado durante o trajeto casa-trabalho e trabalho-casa e na verdade, começo a afirmar cada vez mais que tudo isso é uma questão de educação.

Acho que as pessoas não conseguem se enxergar na posição de outras nesses espaços. A revelia das finas, os xingamentos, as fechadas, a falta de sinalização de intenção, tudo isso é sinal de que a sociedade é individualista, e é individualista por falta de educação de base e aquela mais influenciadora ainda, que se aprende em casa.

O mais difícil é afirmar que em grande parte das situações esses motoristas estavam acompanhados de crianças, esposas e maridos, amigos, familiares. A revelia do egoísmo de quem prefere acelerar para parar no farol a menos de 2 metros, acreditando que dessa forma vai chegar ao seu destino mais rapidamente. Pois não vai.

O lado bom é que está melhorando cada vez mais. Em ritmo lento, sim, mas está. Além da falta de educação, de instrução, acredito também que essa disputa desleal e desnecessária nas ruas deve-se ao fato de que as pessoas não aguentam mais. Não aguentam mais trânsito, tanta demora para ir de um ponto a outro, sem contar a falta de opções do transporte público.

Ainda bem que o mundo é feito em sua grande maioria por pessoas boas, senão estaríamos definitivamente perdidos.

Aproveitando a oportunidade, vejam: existem empresas dispostas a entender o problema da mobilidade e propor soluções inteligentes e ainda dar uma mãozinha para quem quer começar a pedalar. A Home Agent, empresa de call center remoto para a qual trabalho, está realizando uma pesquisa para entender os problemas da mobilidade urbana e de que maneira isso está afetando o dia-a-dia das pessoas. Participe da pesquisa e concorra uma bicicleta!

Agora não tem desculpa para não pedalar! Visite o link abaixo e participe da pesquisa!






sexta-feira, 20 de setembro de 2013

4 semanas de bike ao trabalho

Dia 22 - Fez chuva e fez sol



4 Semanas De Bike Bike Ao Trabalho! 22 dias de muitas alegrias e alguns perrengues também.

De 22 de agosto a 20 de setembro de 2013 foram 548.94 km rodados de bike, 33:08:30 horas pedalando, 18490 kcal gastos nesse período e mais de 40 viagens entre a região norte e sul, sendo 5 compartilhados da cidade de São Paulo.

Como todos sabem, a ideia era colher informações importantes para desenvolver um projeto capaz de suprir a necessidade de quem utiliza a bicicleta como transporte alternativo. Bom, essa ideia ainda segue e agora vai começar a ser desenvolvida, mas o mais importante foi enxergar a cidade de uma maneira diferente e de entender a importância de abrir a mente para esse movimento, ideológico e prático. De fato, é complicado aceitar a individualização do transporte nos grandes centros, tão pouco acreditar que não existe nenhum investimento de grande porte em transporte alternativo como solução para a mobilidade urbana caótica, solução de custo x benefício incrível.

Sem contar o desgaste de pneus e pastilhas (que não troquei), gastei apenas R$ 30,00 com a troca dos pedais que quebraram por desgaste natural e mais R$ 30,00 em trajetos compartilhados com o metrô. Muito não? Rsss. Se eu tivesse feito o mesmo trajeto todos os dias utilizando o transporte público, esse valor seria de aproximadamente R$ 132,00, e se tivesse feito de carro... vixi... R$ 360,00 mais ou menos.

Quem acompanhou a trajetória sabe: alguns perrengues, frio, chuva, mas seguimos assim... firmes e fortes! O mais interessante é que durante todos esses dias, não houve um sequer em que eu não cruzei com um ciclista! Acho que isso é um bom e um mal sinal. Um bom sinal porque sei que não estou sozinho e um mal sinal porque sei que nada de muito efetivo está sendo feito para cuidar de quem pedala diariamente nos grandes centros urbanos, mas nada disso é capaz de tirar o prazer de pedalar, certo?

Sem contar os quase 6 quilos a menos no mesmo período, posso dizer que o condicionamento físico melhorou e muito! O corpo e a saúde agradem, minha noiva também! Rsss

Ainda acho que as bicicletas urbanas devem evoluir um pouco mais para serem totalmente eficientes quando o assunto é pedalar diariamente nos grandes centros urbanos. Testei vários modelos nesse período e com certeza identifiquei alguns quesitos que poderiam ser melhor trabalhados, e é exatamente essa a ideia!

Agora só falta tirar o projeto da cabeça e colocar no papel! Agora é hora de utilizar todas as informações coletadas nesse período e desenvolver um projeto capaz de unir conforto, praticidade e um certo desempenho, necessários para continuar levantando a bandeira do transporte alternativo.

Falando em transporte alternativo...

Quais os motivos para pedalar?

Bom, resumindo a história:

Você gasta menos dinheiro, emagrece, melhora sua disposição, chega primeiro que qualquer um no destino que quiser, não tem que pegar transporte superlotado e muito menos ficar no trânsito e gastar todo o seu dinheiro em gasolina, além de enxergar a sua cidade de uma outra maneira.

Só esse resumo já vale a pena não? Então bora pedalar!

:-)

Fotos
















quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Infrações de trânsito

Dia 21 - ciclocidadania


Nada como ir pedalar e dar de cara com um café da manhã feito de ciclistas para ciclistas
Pra variar... Na zona sul... O pessoal de lá parece que é mais conscientizado, certo? Errado! Pare para conversar! Tem gente de todos os lados, e não são só ciclistas, ciclo cidadãos, pessoas que dedicam seu tempo para tentar conscientizar e mudar o cenário atual.

Na semana da mobilidade, e, especialmente para o dia mundial sem carros, eventos ciclísticos se espalham pela cidade, no parque da Mooca, no parque da juventude, no Ibirapuera, na paulista e em todos os cantos. É hora de ajudar a divulgar a necessidade de divulgar! Não basta apenas consentir, é necessário agir. Procure próximo a sua residencia e participe. Agora é hora de mostrar que todos nós merecemos um espaço, ou o mínimo de respeito.

Hoje cruzei com o pessoal do movimento ciclocidade na faria lima, além de trocar experiências, ganhei um café da manhã, adesivos para ajudar a divulgar a ideia, um colete refletor e um mini código de transito para os ciclistas, contendo os deveres e os direitos de quem pedala.

Seria muito interessante se distribuíssem para os motoristas também! Tem muita gente que náo faz ideia de como dividir o espaço nas ruas, aliás, quer registrar infrações de transito? Ande pelas ruas de bike! Não vão faltar experiências!

Tem coisas que só os ciclistas fazem por você. :-) Kkkkkk

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quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Pedalar é Loucura?

Dia 20 - Cansado sim, desmotivado nunca


Cansado. Sim, cansado. Cansado de tantos compromissos, deveres e obrigações. De muito trabalho. Cansado de ter ideias e também de colocá-las em prática. Cansado de não ter ideia nenhuma. Cansado da mesmice e até das novidades. Cansado de ver a impunidade se perdurando na sociedade. Cansado da maldade. Cansado de tanto ouvir baboseiras. Cansado de ver a falta de respeito de motoristas, ou melhor, de pessoas. Cansado de pessoas? Talvez. Cansado de muitas coisas, mas somente de coisas da cabeça. Cansado de tanto pensar. O corpo também se cansa, mas se recupera, e este, só depende de mim. O lado bom é que em cima da bike tudo isso vai embora, e não é romantismo! É a verdade! Pedalar faz bem para o corpo e para a mente, todo mundo sabe. Certo... todo mundo sabe, mas poucos o fazem. Por que não o fazem? Por que não pedalar? Por que? Não vejo nenhuma razão. Segurança? Talvez seja esse o problema, talvez o problema seja a falta de educação, de conscientização, talvez não seja culpa de ninguém, talvez seja de todos nós. O fato é que oposto de cansaço e do “talvez” é o movimento. Só é possível mudar um cenário ruim, ou uma indecisão, se houver movimento. Se mexer, sendo objetivo. Pedalar. Como disse Albert Einstein: “Loucura é fazer a mesma coisa e esperar resultados diferentes”. Começo a acreditar que tudo isso nada mais é do que o medo da mudança. Medo. De quem é a culpa? Dele? Dela? Deles? Sua? Minha? De todos nós! A solução está logo ali, na sociedade. Somente ela pode mudar e só depende de nós. Difícil é acreditar que a sociedade acredita que é difícil mudar a sociedade. Difícil não?

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terça-feira, 17 de setembro de 2013

A Semana da Mobilidade Urbana

Dia 19 - Se for pra sair na chuva, que seja de bike e guarda-chuva


A Semana da Mobilidade Urbana mal começou e a cidade de São Paulo já entregou muitos motivos para afirmar que estamos indo na contramão dessa ideologia.

Como muitos já denominam, a Imobilidade Urbana é o que vemos por aqui todos os dias. A falta de investimentos na melhoria do sistema de transporte público já é premissa para as reclamações dos paulistanos, mas o que de fato afirma essa lentidão é a mudança de cultura e de mentalidade quanto à essa questão.

Do dia 17 ao dia 22 de setembro, ocorrem nas grandes cidades a Semana da Mobilidade Urbana, onde o assunto é amplamente discutido e algumas propostas e atividades são elaboradas para chamar a atenção para essa questão tão importante, que afeta diretamente, não só o deslocamento diário, mas principalmente a qualidade de vida.

Hoje foi divulgado nos principais canais e veículos de informação a pesquisa anual realizada pelo IBOPE com parceria da Rede Nossa São Paulo, sobre a mobilidade urbana, preparada especialmente para o seu lançamento próximo ao Dia Mundial sem Carro, outra atividade global que visa discutir as alternativas de transporte nos grandes centros urbanos. A pesquisa enfatiza, esse ano, que quase 80% dos entrevistados deixariam de utilizar o carro se houvesse uma oferta de transporte maior e melhor distribuída pela cidade. Dos entrevistados, 13% afirmam que não abririam mão do carro em nenhuma situação.

Bom... isso já diz muita coisa...

Interpretar os dados da pesquisa podem levar a diferentes resultados, mas o princípio da informação é extremamente consistente em afirmar que o carro particular não é a melhor alternativa para o deslocamento diário, seja no âmbito do custo relacionado, quanto na escolha do mesmo. 

Isso mostra o quanto estamos indo na contramão da ideologia de uma Mobilidade Urbana Sustentável e de Qualidade.

Outro dado interessante é o tempo desperdiçado no deslocamento dos paulistanos, que representa uma média de 2 horas e 15 minutos por dia, ou seja, quase 11 horas por semana. De acordo com o Portal R7, em uma vida útil de 60 anos, isso representa quase 5 anos da vida de uma pessoa desperdiçados em deslocamentos diários.

5 anos é muita coisa, não!?

Infelizmente nenhuma proposta de inserção da bicicleta como alternativa de transporte das pessoas pela cidade não foi diretamente relacionada a essa pesquisa, mas é claro, foi quantificada. Infelizmente os ciclistas são uma minoria esmagadora nesse cenário.

É difícil de acreditar que a solução mais benéfica e de baixo custo não está sendo ativamente considerada, mas é satisfatório saber que ao menos não está descartada por muita gente.

Hoje cruzei com muitos ciclistas, o que me alegra, e por todos nós, peço um pouco mais de consideração e de respeito, um pouco mais de consideração com outras vidas que apenas utilizam um meio de transporte alternativo.

Vale a pena ler a pesquisa e refletir sobre o assunto!!! Segue o link:

http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/arquivos/apresentacao-pesquisa-mobilidade-urbana-2013.pdf

Notas e informações


Tenho que admitir que o para-lama das bicicletas de empréstimo, nos dias de chuva, faz MUITA diferença! 

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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Cansaço. Cansaço. Cansaço.

Dia 18 - Compromissos e mais compromissos...

Sair tarde tarde do trabalho não é fácil, ir pedalando é mais difícil ainda!

O importante é não desistir e lembrar que mesmo durante semana é possível embarcar nos trens do metrô com a sua bike. Após as 20:30 as catracas são liberadas aos ciclistas, de fato, uma ótima opção para quem tem uma semana puxada!

Foi isso o que fiz, sai tarde e fui direto para o metrô. Definitivamente cansado, mas de bike! 

:-)


sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Que tal o dia mundial sem motoristas?

Dia 17 - Mais um "baita" dia para pedalar

Que semana boa! Temperatura amena e clima MUITO bom a semana inteira! Com certeza é motivador! Só não foi melhor por causa de alguns motoristas, mas...


A semana da mobilidade está chegando, começa dia 16 de setembro e termina no dia 22! O desafio intermodal na sua sétima edição foi realizado e mais uma vez, a bicicleta se destacou com um modal de custo x benefício e acessibilidade muito superior aos seus concorrentes, mas... para variar... ignorados pela ignorancia...

Vale conferir no www.blogelegal.com!

Lá vem o dia mundial sem carro, pesquisas sobre a mobilidade urbana, matérias e reportagens jornalísticas, cicloativismo, manifestações e tudo aquilo que todos os ciclistas e cidadãos devem participar para ajudar a melhorar o ir e vir de todos, mas aquela pulga atrás da orelha...

Vai dia e vem dia e tudo demora tanto para ser feito, melhorado, ou simplesmente discutido que é desmotivador, mas vamos participar e incentivar, afinal é o que nos resta para lidar com as ameaças, perigos e a ignorancia de quem "pilota" pra lá e pra cá todos os dias. Começo a acreditar que o problema não são o carros, e sim, os motoristas.

Já até cansei de falar disso...

Bom mesmo seria o dia mundial sem motoristas!





quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Ciclovia tem de tudo, menos bicicleta

Dia 16 - De norte à sul com trajeto 70% coberto por ciclovias


E não é que dá pra ir com mais segurança ainda? Nada como planejar o trajeto antes! Uma mudança no trajeto e uma surpresa: dá para fazer 70% do trajeto por ciclovias! Ciclovia da Brás Leme sentido centro, Ciclovia da Sumaré até a Vila Madelena e Ciclovia da Faria Lima até a Vila Olímpia! Pronto! De Santana à Vila Olímpia, com mais segurança... 

Bom, ou quase isso...

Nas ciclovias paulistanas tem de tudo. É uma pena dizer que a grande maioria não são ciclistas e suas bicicletas. Aliás, dá para se surpreender e se divertir com a quantidade fora do comum de situações inusitadas!


De mulher grávida à mães com carrinhos de bebê circulando pelos poucos espaços reservados para os ciclistas, de pedestres à motoristas, sim motoristas! Esses dias cruzei com um carro parado em cima do canteiro da ciclovia da Faria Lima. Skatistas, Malabaristas, Padres... literalmente tem de tudo! Carrinho de milho (Sumaré), Carrinho de Côco (Brás Leme), Carrinho de Jornal de farol (Faria Lima). Algumas senhoras andam com seus cachorros como se estivessem na calçada, e nem adianta olhar feio, pois enchem o peito de razão e a boca de palavrão. Além de cachorro, tem capivara também! Mas pelo menos essas são silvestres e errados estamos nós. 

Um dia ainda faço um poema com tudo isso.

Sem contar todos os problemas que algumas apresentam: alguns buracos são tão grandes na ciclovia da Brás Leme que dão até medo de ser engolido vivo! As curvas da mesma ciclovia são tão acentuadas que fazem inveja à Estrada dos Tamoios! E os acessos então? Meu Deus... Em alguns trechos ficaram nítidos a pressa para a entrega da obra (obviamente próximo das eleições municipais) que nem o piso secou a tempo! As marcas de pneus estão encravadas no pavimento. A falta de iluminação não é falha de projeto, é simplesmente omissão, em TODAS. Na ciclovia da Zona Leste, quer dizer... mini ciclovia, tem tanto lixo que parece um aterro sanitário. A da Faria Lima, que é uma das melhores, tem tanto pedestre que parece uma calçada. Na da Marginal Pinheiros, uma ideia legal, um trajeto interessante e condições de uso muito boas, infraestrutura com banheiros e tudo mais! Ainda falta ampliar e melhorar os acessos, mas com certeza, é a melhor de todas.

É mais seguro andar na ciclovia ou nas ruas? Tá difícil. Ainda assim, pela ciclovia.

Mas culpar a quem? No final, todos têm razão! Se não existem calçadas decentes, as pessoas andam nas ciclovias. Se não existe ciclovias, os ciclistas andam nas ruas. E as ruas, que são péssimas e mal planejadas, levam os carros, as pessoas, os ciclistas...

Tá difícil mesmo é entender se ciclovias são para ciclistas ou para políticos.

Notas e Informações importantes

Tem tanta sujeira que ta fazendo barulho de tico-tico de criança! Kkkkk

Fotos